Lembro de uma orientação educacional - dirigida aos pais, e adotada por sugestão dos psiquiatras e pedagogos, na década de 80 - "que era recomendável não dizer não aos filhos, pois isso era responsável por gerar, no futuro, uma legião de adultos frustrados". E lembro bem disso porque me tornei pai nessa época. Lembro também dos resultados a curto prazo dessa política: gerou-se uma multidão de crianças com um comportamento quase incontrolável, e qie faziam o que bem queriam sem que ninguém lhes dissesse um não.
Esse é um post essencialmente de comportamentos e de lembranças, um post saudosista, ele me ajuda a recordar as orientações que recebia do meu pai: "tudo o que é demais faz mal". inclusive essa permissividade excessiva do "nunca dizer um não". Passado algum tempo os preconizadores da educação permissivista reviram a orientação, "não se pode permitir tudo é preciso impor alguns limites", passaram a preconizar aos pais.
Pois em 1988 aconteceu algo semelhante, com a promulgação de uma nova constituição, francamente inspirada num período de falta de liberdade e de infringência das garantias individuais - revolução de 64 -, promulgou-se uma legistação "garantivista", ou seja, as garantias individuais foram elevadas ao extremo.
Mais uma vez saiu-se de um extremo para outro, da falta de liberdade para a liberalidade. A legislação penal do país restou enfraquecida. Não demorou muito para que as estatísticas apontassem o evidente exagero: o nímero de delitos contra a vida mais do que dobrou em poucos anos. Ninguém quis (e ainda não querem!) ver o óbvio: a lei penal está enfraquecida e precisa ser reformada. Até quando permanecerão cegos?
Esse é um post essencialmente de comportamentos e de lembranças, um post saudosista, ele me ajuda a recordar as orientações que recebia do meu pai: "tudo o que é demais faz mal". inclusive essa permissividade excessiva do "nunca dizer um não". Passado algum tempo os preconizadores da educação permissivista reviram a orientação, "não se pode permitir tudo é preciso impor alguns limites", passaram a preconizar aos pais.
Pois em 1988 aconteceu algo semelhante, com a promulgação de uma nova constituição, francamente inspirada num período de falta de liberdade e de infringência das garantias individuais - revolução de 64 -, promulgou-se uma legistação "garantivista", ou seja, as garantias individuais foram elevadas ao extremo.
Mais uma vez saiu-se de um extremo para outro, da falta de liberdade para a liberalidade. A legislação penal do país restou enfraquecida. Não demorou muito para que as estatísticas apontassem o evidente exagero: o nímero de delitos contra a vida mais do que dobrou em poucos anos. Ninguém quis (e ainda não querem!) ver o óbvio: a lei penal está enfraquecida e precisa ser reformada. Até quando permanecerão cegos?